Para quem é este livro?

A partir dos aprendizados apresentados, vamos entender como estruturar a inovação de maneira sustentável, que não dependa de figuras visionárias para que um processo ou uma iniciativa possa escalar de maneira intencional.

• O conteúdo é de grande valia para product managers, desenvolvedores, designers, estrategistas, profissionais de costumer experience (CX), marketing, recursos humanos, pesquisadores, especialistas em inovação, agilistas, business intelligence (BI) e todos os papéis que desejam causar impacto significativo em suas organizações e mercados de atuação.

Por fim, entendo que os aprendizados apresentados nestas páginas podem ser aplicados a diferentes contextos organizacionais, justamente porque foram obtidos a partir da experimentação em contextos diversos. Estas experimentações me ajudaram a compreender como criar novos processos, que ajudem as empresas a inovarem ao mesmo tempo em que organizam os modelos existentes para que sustentem uma operação ativa. 

Estrutura do livro

Os conteúdos apresentados estão conectados e distribuídos em módulos para que você possa usar esse livro como uma fonte de consulta constante, acessando as partes e capítulos que estejam alinhados com o seu momento e o impacto que precise causar. Com essa proposta de formato você pode ler da maneira que funcione melhor para você.

Parte 1 – Uma complexidade inevitável

Vamos abordar um novo cenário da indústria, acelerado pelos efeitos da pandemia e que geraram impactos globais no mercado de tecnologia. Com isso, precisamos passar a olhar para uma complexidade inevitável que emergiu diante de nós, e refletir sobre os modelos, processos e ferramentas que temos usado. E é por isso que agora é preciso compreender o que é um ecossistema de experiência.

A ideia é explorar esse conceito a partir de camadas na tentativa de evitar uma fragmentação, preservando as interconexões entre as partes e possibilitando uma atuação que possa ser planejada para, gradualmente, ganhar profundidade e escala de acordo com as regras e sistemas da sua estrutura organizacional

Parte 2 – Visibilidade

Começamos a falar sobre ecossistemas a partir da camada de visibilidade. Como compor uma visão compartilhada por todas as pessoas da organização sobre as temáticas e estruturas mais relevantes e importantes para o planejamento da estratégia e do valor que se pretende criar a partir das suas experiências?

Nesta parte, apresento uma metodologia que leva o mesmo nome deste livro: Jungle. Essa dinâmica possibilita o mapeamento das estruturas do seu ecossistema e resulta no planejamento estratégico compartilhado, necessário para que você possa articular e escalar as intenções da sua experiência ao longo da organização. Vale ressaltar que apliquei com sucesso essa metodologia de maneira ampla e em diferentes contextos organizacionais, tanto digitalmente, quanto presencialmente.

Mas ter visibilidade das estruturas do ecossistema e de suas informações mais relevantes, não significa que estamos prontos para atuar de maneira integrada, correto?

Parte 3 – Conexões & Comunidade

Com a visibilidade do nosso ecossistema, o próximo passo é garantir as condições necessárias para que as equipes consigam se conectar ao planejamento compartilhado e passem a atuar de maneira mais colaborativa e integrada. Falaremos da nossa capacidade de criar conexões a partir da criação de novas ferramentas e processos para que as pessoas consigam atuar em novos formatos. 

Nesta parte vou te apresentar o Camping Fire, uma ferramenta para criar planos de ação táticos resultantes do Jungle, ou de qualquer outro tipo de planejamento que você tenha realizado junto ao seu time.

Ter um mapa e as ferramentas para acampar não significa que as pessoas vão conseguir montar a barraca, garantir uma fonte de água para se hidratar e outra de calor para se aquecer. Isso pode fazer com que elas acabem se perdendo, sofram de frio, com ataque de insetos. Nossos exploradores precisam estar preparados.

Parte 4 – Sobre uma cultura de ecossistema

Na última parte do nosso livro vamos navegar por reflexões individuais, necessárias para que um trabalho colaborativo e integrado não signifique uma homogeneização de pensamentos. Pelo contrário, todas essas camadas ecossistêmicas só são funcionais se olharmos para os indivíduos que habitam esse lugar. 

Por isso, ter uma visão clara dos seus modelos de trabalho e como a sua visão de mundo se conecta com esse novo momento é fundamental para a gente criar uma cultura mais diversa e capaz de romper com os cenários e condições em que atuamos hoje. 

Fechamos nossa exploração apresentando os princípios para atuar em cultura de ecossistema, e que vão te ajudar a difundir esse pensamento dentro da organização em que você está hoje e também naquelas que você estará no futuro.